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domingo, 10 de maio de 2015

Palavras e sentimentos jogados ao vento



Eu queria escrever, porque às vezes sinto isso. Sem saber o que quero dizer, mas sentir que preciso dizer algo. Não para alguém, ou para alguma coisa. É para mim. Sinto que preciso colocar em palavras, para mim. Para agora, para depois, para quando eu quiser. Porque são vivências. E estas vivências tornam-se, de certa forma, o que eu sou. Ou o que eu quero ser, ou me tornar.
E tem aquelas coisas que eu sinto, que eu não sei explicar. Que eu sempre digo. Que eu sempre sei que existem...
Aquela coisa de querer colocar em palavras o que, provavelmente, não tem como explicar. Ou apenas não achei o jeito certo ainda. Ou apenas é insistir em algo que não dá, mesmo.
Mas quem poderá dizer?
Quem poderá saber?
É o sentimento de algo errado, algo faltando, algo inacabado. Que precisa ser mudado, preenchido, retirado. É o sentimento de vazio, de verdade, de pessimismo.
O sentimento de querer. De não querer. De precisar de palavras. De não ter palavras. De suficiência, de questionamento, de querer, novamente.
E lá no fundo, bem no fundo, sempre sabe-se: isso tem explicação. Não tudo. Mas metade. E torna tudo tão confuso. Palavras e pensamentos jogados num mar de vários sentimentos e questionamentos.
Quando? Onde? Como? Por quê? O quê?
Tem mais? Tem menos?
É pra esperar, aguentar, viver?
Confuso. Sempre confuso. Mas é só pra tirar do peito. Não precisa fazer sentido. Afinal, nada disso faz. Por que eu iria fazer? Eu não faço questão.

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