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segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Nunca esteve




(Você não estava)
“Não é apenas um silêncio, não é apenas um drama, não é apenas um choro, não é apenas um sumiço. É um cansaço, é uma desistência, é um pedido de ajuda não atendido, é saber que alguém não sentiu minha falta, é uma decepção, é não achar a pessoa no momento certo. Então, não me pergunte porquê eu me afastei, pois quando eu precisei falar com alguém, você não estava lá.”— Sean Wilhelm.

Eu te convido



“Eu te convido a experimentar escolher ao invés de esperar ser escolhido. A arranjar um problema novo se não conseguir se focar numa solução para o antigo. Eu te convido a deixar ir quem te rejeita e se abrir para os que provavelmente estarão disponíveis afetivamente, para os que querem viver a mesma história que você. Eu te convido a parar de se vitimizar, a fazer um movimento contrário para que possa atrair o que te ilumina, agrega, alegra. Eu te convido a tomar coragem para aprender a receber, trocar e não somente se doar a ponto de apenas se doer. Eu te convido a tentar conviver harmoniosamente com você para, quando se relacionar, não subtrair, pois você não é uma metade. Eu te convido a viver sua inteireza por mais que esteja condicionado a acreditar que o seu tamanho é menor do que o real. Eu te convido a tentar se sentir imenso e a não aceitar menos do que merece. Eu te convido a ser grato e merecedor de coisas grandiosas. Eu te convido desaprender a codependência, a simbiose para que seu coração possa respirar com autonomia.” — Marla de Queiroz.

domingo, 25 de janeiro de 2015

And you caused it





Ah, você não faz ideia. Mas como poderia, se ninguém, exceto eu, faz?! Ninguém, exceto eu, sabe que foi como ter tudo e nada. Foi como conhecer e não saber de alguém. Foi como um ir e vir de algo que não se decide. Foi como o tempo daqui, que deixa o céu nublado, mas nunca realmente chove. Foi como sentir chover, depois de muito tempo, e logo descobrir que foi só uma pequena nuvem. Foi como saber que estar num mar revoltoso te puxaria para baixo, mas entrar mesmo assim, porque era a única coisa que se parecia com algo real. E foi raro; mas se afogar foi a única forma de saber que eu estava viva e precisava respirar. Que tudo aquilo não era para mim, e que eu podia pedir muito mais do que estavam me dando. Porque eu merecia.
Foi como estar pedindo pouco, e aqueles que não entendem, pensar que era muito. Foi como entrar num quarto sem chão, e cair num abismo. Foi como querer gritar e não ter voz. Foi como gritar muito alto, e ninguém ouvir por um segundo. Foi como falar em uma língua em que só eu entendia.
E no final, foi como descobrir que eu só estava dormindo e tendo um pesadelo. Eu poderia acordar a qualquer momento. Ainda bem.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

O mundo dela: Desde o primeiro instante




"Adormeci. Não lembrava de nada até meus olhos abrirem. Parecia que eu havia saído do meu próprio pesadelo..."

Queria ajudar a divulgar um blog novinho em folha. Talvez você se identifique, assim como eu faço.
 Camilla usa palavras profundas, que tocam o coração e te fazem viajar no mundo dela. Aliás, esse é o nome de seu blog: O mundo dela.
Quer conhecer o mundo de Camilla? É só dar uma olhadinha em seu blog ;)

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Clean?



Às vezes, quando menos esperamos, vem coisas que antes não enxergávamos de verdade. Como, por exemplo, pensamentos e decisões que você não conseguia tomar no passado. Coisas que você queria muito, mas não conseguia. Coisas que você tinha como um peso nas costas, e só queria se sentir leve, livre, novamente; mas, quando você, finalmente, consegue ver aquilo, o peso cai, e isso dói, de certa forma. É algo que te liberta, mas não era como você queria. Não era como você queria que tivesse de ser. Não sobre o peso, mas a decisão que você teve que tomar.
É engraçado como as coisas são. Todo dia, nós temos uma chance de mudar aquilo que não estava nos deixando satisfeito. Mas, na maioria das vezes, a gente faz isso? Não. Queremos. Muito. Mas não fazemos.
Por quê?
É sobre o "tarde demais". É sobre o "você precisa fazer, mas tem medo".
Amigos dizem, músicas dizem, filmes dizem. Mas não é tão fácil assim.
Por quê?
Por que tem de ser tudo tão dramático? Ou somos apenas nós que fazemos isso?
Por que todos não conseguem ver as respostas que estão em suas frentes? Ou, quando veem, por que ignoram? O que tem de errado em seguir o que você quer? Quer dizer, por que esperar por mais? Ou por que ter medo do novo? Por que esperar por sinais que não chegam?
"Eu nunca passei por isto. Não sei o que fazer, ou dizer."
Não passou, a outra pessoa também, não. Talvez o novo não seja só pra você, e você não precisa ser tão egoísta em achar que fugir daquilo, é o melhor para si mesmo. E a outra pessoa, se for o caso? E o que vai acontecer ao seu redor? E aquilo que vai sempre ficar dentro de você, como uma lembrança de algo que você nunca fez?
Se arrepender do que não fez, é um dos piores pesos.
Agir como se nada tivesse acontecendo, quando o mundo dentro de você grita, gira e quer parar.
"Eu gritei muito alto, mas ninguém me ouviu."

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Pôr para fora, aquilo que nem você sabe o que é



                           *Sempre quis colocar esta imagem aqui. Sempre soube que em algum momento ela seria muito útil. Até porque, eu concordo com tudo que tem escrito.



Aquela vontade repentina de escrever, e não saber bem sobre o que. Quando você sente muita coisa ao mesmo tempo, por ter entrado numa fantasia, que você gostaria de ter sido você que a viveu. Quando você sente aquilo, que não sabe o que é, mas simplesmente sente vontade de falar sobre ela. Quando você quer tanto, mas se pergunta "o que eu quero?".
O que eu quero?
Bom, nem eu mesmo me entendo, às vezes; é complicado.
Tenho essa coisa de querer colocar para fora até o que eu não sei colocar. Do tipo: como você pode colocar para fora uma coisa que você não vê, mas sabe que está ali? Soa estranho, mas, talvez, apenas aqueles malucos, como eu, possa sentir isso, um dia.
Aquela vontade de falar sobre o seu dia, mesmo sem ter absolutamente nada para contar. Pelo menos não algo interessante. Quem vai querer ouvir sobre o livro que você leu, tão rápido por ele ser bom? Ou que você quis assistir à um filme que nunca tinha ouvido falar, e, de repente, se apaixona, e vê que quer viver aquilo como no filme?! Como no livro.
Talvez tenha sido isso. Ao ler o livro, senti vontade de viver aquilo que estava ali; é interessante como os livros tem dessas coisas. O que posso fazer, não é?
Isto me faz lembrar, de A Bela e a Fera. Sim, porque há uma parte em que o personagem Gaston, diz para Bela que ela não deveria ler, porque faz as mulheres pensarem; não lembro, exatamente, como foi dito, mas lembro que ele disse algo parecido.
Acho engraçado a frase e como é a forma disso. Quer dizer, "faz as mulheres pensarem", é engraçado, porque, é tudo que eu sempre faço. Principalmente depois de ler o bom livro. Parece que minha vida toma um sentido diferente. Ainda mais quando me identifico muito com algum personagem do livro. Quando ele cita coisas que eu penso, sinto, e faço. É algo tão incrível, que não sei como existe pessoas que não gostam de ler. Mas tudo bem.
Este texto, talvez, possivelmente, não fez sentido algum. Mas, na verdade, não era para ter sentido. Era apenas para eu colocar para fora, algo que eu só senti hoje, sem saber bem o que era...
Aliás, esta é uma de minhas paixões: escrever, só por escrever. Escrever, porque simplesmente me deu na telha. Porque, simplesmente, amo escrever.