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sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Pôr para fora, aquilo que nem você sabe o que é



                           *Sempre quis colocar esta imagem aqui. Sempre soube que em algum momento ela seria muito útil. Até porque, eu concordo com tudo que tem escrito.



Aquela vontade repentina de escrever, e não saber bem sobre o que. Quando você sente muita coisa ao mesmo tempo, por ter entrado numa fantasia, que você gostaria de ter sido você que a viveu. Quando você sente aquilo, que não sabe o que é, mas simplesmente sente vontade de falar sobre ela. Quando você quer tanto, mas se pergunta "o que eu quero?".
O que eu quero?
Bom, nem eu mesmo me entendo, às vezes; é complicado.
Tenho essa coisa de querer colocar para fora até o que eu não sei colocar. Do tipo: como você pode colocar para fora uma coisa que você não vê, mas sabe que está ali? Soa estranho, mas, talvez, apenas aqueles malucos, como eu, possa sentir isso, um dia.
Aquela vontade de falar sobre o seu dia, mesmo sem ter absolutamente nada para contar. Pelo menos não algo interessante. Quem vai querer ouvir sobre o livro que você leu, tão rápido por ele ser bom? Ou que você quis assistir à um filme que nunca tinha ouvido falar, e, de repente, se apaixona, e vê que quer viver aquilo como no filme?! Como no livro.
Talvez tenha sido isso. Ao ler o livro, senti vontade de viver aquilo que estava ali; é interessante como os livros tem dessas coisas. O que posso fazer, não é?
Isto me faz lembrar, de A Bela e a Fera. Sim, porque há uma parte em que o personagem Gaston, diz para Bela que ela não deveria ler, porque faz as mulheres pensarem; não lembro, exatamente, como foi dito, mas lembro que ele disse algo parecido.
Acho engraçado a frase e como é a forma disso. Quer dizer, "faz as mulheres pensarem", é engraçado, porque, é tudo que eu sempre faço. Principalmente depois de ler o bom livro. Parece que minha vida toma um sentido diferente. Ainda mais quando me identifico muito com algum personagem do livro. Quando ele cita coisas que eu penso, sinto, e faço. É algo tão incrível, que não sei como existe pessoas que não gostam de ler. Mas tudo bem.
Este texto, talvez, possivelmente, não fez sentido algum. Mas, na verdade, não era para ter sentido. Era apenas para eu colocar para fora, algo que eu só senti hoje, sem saber bem o que era...
Aliás, esta é uma de minhas paixões: escrever, só por escrever. Escrever, porque simplesmente me deu na telha. Porque, simplesmente, amo escrever.

2 comentários:

  1. O texto como um todo acaba de definir o que sinto nesse momento. Mas especialmente o primeiro parágrafo toca lá no fundo da alma de quem sente coisas que sequer sabe o que é, e por isso sofre sem ter como ou com quem desabafar verdadeiramente. Obrigado por ter escrito o que eu li. Espero que de alguma forma me ajude a desvendar a melancolia que sinto agora.

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    1. Eu gostaria de poder ajudar mais, sinceramente.
      É algo que eu sinto frequentemente: não saber o que eu sinto. E ter sempre aquela necessidade de querer saber. Querer sempre estar no controle de si mesmo. Mas todos sabemos que não é assim.
      Sobre você não ter com quem desabafar: mas você já tentou? Sempre existe aquela pessoa que você sabe que pode contar, e que sabe que ajudará de alguma forma. Se você acha, mesmo, que não há essa pessoa, por que não tenta escrever algo para si mesmo? Pensar em tudo que te afeta, e tentar desvendar a melancolia que você sente, como disse. Talvez, você só precise pensar, ou deixar de ter medo, e chamar aquela pessoa que você acha que pode ajudar. Nem que seja só para ouvir o que você tem para dizer.
      Eu não sei quem você é, mas só gostaria de agradecer por ter comentado isso. É algo que me ajuda, sim, a continuar aqui. E espero que com essa minha resposta, possa ter te ajudado. Espero que você desvende os seus sentimentos. Mas, antes, tente ser sincero consigo mesmo, e pense no que você quer. No por que de estar desse jeito. Talvez, buscando, você encontre. Você se encontre.

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