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quinta-feira, 25 de junho de 2015

Oi, você




Oi, pra você, que está sempre pensando em tudo, tentando adivinhar o futuro, achando que sempre sabe o que vai acontecer e deixa que seus medos se coloquem na sua frente.
Oi, pra você, que sempre acha que vai acontecer o pior. 
Oi, pra você, que sempre pensa em tudo, e acaba desistindo, no final. 
Oi, pra você, que sempre pensa em tudo, e acha que não vai dar certo, sem ao menos tentar.
Oi, pra você, que se queixa do difícil, mas nunca percebeu como poderia ter sido fácil. 
Oi, pra você, que nunca disse a verdade, e nunca notou que a verdade só se torna real, quando é dita.
Oi, pra você, que tem de fazer planos com tudo, e acaba por esquecer de que talvez os melhores momentos só acontecem quando você menos espera. 
Oi, pra você, que sempre sabe o que dizer para os os outros, mas quando se trata de si mesmo faz tudo uma confusão. 
Oi, pra você, que deixa as incertezas te consumirem, e esquece que o certo é logo ali, e que você não tem como adivinhar nada. 
Oi, pra você, que acha que tem de ser espontâneo, e luta contra o medo, contra as inseguranças, contra ao fato de sempre ceder ao incerto, esquecendo-se que, se você não fizer, nunca vai saber se poderia acontecer ou não.
Oi, pra você, que quer lutar contra isso, que sente que precisa, e não consegue, porque nunca falou nada disso pra si mesmo. 
Oi, pra você, que só precisa enfrentar tudo isso, e perceber que você consegue, sim, basta ter um pouco de coragem e confiança, tendo em mente que você merece, que você pode, que você não tem como prever o futuro.
E se nada der certo: já me dizia uma amiga, que as pessoas tem mania de achar que tudo é pra sempre. Dores se vão, machucados se vão, temores se vão. Mas, no final, você aprende, você supera, você consegue tudo de novo. Apenas acredite em si mesmo.

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