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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Enfim o nó desamarrou




14.01.2017. 


A gente acabou. E dessa vez foi pra valer. Eu sempre soube que precisava me afastar, mas gostava tanto do que tínhamos, que não tinha coragem. Era você, sabe? E eu sei que ainda vai ser por muito tempo. A gente não estava mais juntos há algum tempo, mas o nosso junto nunca teve o significado que os outros dão. Porque, apesar de não ser como antes, de podermos nos beijar e abraçar, a gente continuava deixando nossos sentimentos enormes e intensos se tocarem, querendo mais do que isso.
Quando acabou, de verdade, eu dizia pra quem me perguntava que éramos muito diferentes. Daí vinham com essa de que não tem como e nem porque sermos iguais. Mas não era só isso, quem me dera. A nossa diferença era tão gritante, que nos últimos dias, eu estava me sentindo pesada. A sua diferença me fazia perceber que eu estava perdendo a mim mesma por deixar continuar. Mas eu sabia, também, que te amava. Eu percebi. Nunca tive coragem de te dizer, de fato, com todas as palavras. Mas eu te disse que achava que meu sentimento por ti era mais do que paixão, e você acabou por me confirmar que era o mesmo pra você. E aí, eu vi que era injusto tudo isso. Eu tenho certeza que você pensa o mesmo.Nos acostumamos de mais um com o outro e acho que isso que pesa, também. A gente continuava a se falar todo dia, e insistíamos em nos fazer lembrar dos nossos melhores momentos e ainda nos dizer pensamentos nunca ditos antes. Sem contar com toda a nossa brincadeira boba. Eu sei que nunca vou entender porque a vida tem dessas coisas. Ela te dá o que você quer, mas te mostra que nem tudo são flores. Mas eu não me arrependo de você. Eu nunca poderia. Porque, apesar de tudo, foi você quem melhorou meu 2016. Foi você a melhor coisa de 2016. E eu vou sentir falta da gente. De você.

Eu sabia que era você, mas não podia.


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