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sexta-feira, 14 de março de 2014

Coloque o que você sente em um pedacinho de papel



" A partir do momento em que você passa aquele texto para o papel, aquilo não é mais seu. É do mundo.

Sabe aquelas coisas que você nunca consegue dizer? Então, não há maneira mais fácil de desabafar, do que escrever o que sente. Ninguém precisa ler, se você não quiser. Você pode escrever apenas para você. Só para que, dias depois, você reviva os momentos que você quiser. Ou, se você não quiser, apenas deixo-os lá. Talvez, tempos depois, você vá querer revive-los, ou apenas relembra-los. Eu, por exemplo, faço muito isso. Tenho um pequeno caderno, que costumo deixar ao lado da minha cama, e escrevo quase toda noite. Todas as coisas que me atormentam, que me deixam confusa, e aquelas coisas que eu não consigo dizer para ninguém. Muitas vezes eu os releio, apenas para tirar alguma coisa de lá. Para saber se meus pensamentos mudaram, se eu cresci, se eu consegui o que eu queria...
Nós crescemos com os nossos erros e acertos. Nós aprendemos com os altos e baixos da vida. Tiramos algo de tudo o que vivemos. Quando você escreve, coloca tudo para fora. Coloca os sentimentos mais profundos para fora. Talvez se sinta melhor, talvez se sinta mais leve. E depois de alguns anos, se você os mantiver guardados, você poderá rele-los e rir do que aconteceu, dos choros que você deu, das situações que antes você não gostava, mas que hoje acha graça. Talvez você perceba, que não precisamos levar a vida tão a sério. Principalmente quando somos adolescentes. E digo isso como uma. Precisamos não levar a vida tão a sério, mas também ter responsabilidade. É tudo sobre ter responsabilidade. Saber o que deve e não deve fazer. Pensar, ou falar. Tem tanta coisa errada hoje em dia...
Com um simples papel, você cria mundos diferentes, universos, pessoas, criaturas, animas. Tudo. Você cria a vida que você sempre quis. Você faz o que sempre quis fazer. Com um simples papel, você revive, você inventa, você renova, você se faz. Com um simples papel, você mostra para o mundo, o seu mundo. E aquilo não será mais seu, mas do mundo.



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