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quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Palavras que não foram ditas



E eu me pergunto se ainda vale a pena continuar insistindo nisso tudo. Se tudo o que eu sinto é o que eu realmente quero sentir daqui para frente ou se eu devo seguir em frente, com tudo que já aconteceu. Mas as dúvidas me consumem e me fazem pensar demais. Uma vez cheguei a ouvir de um amigo, que pensar demais talvez seria o meu problema. Pensar. Querer tudo do meu jeito. É assim que eu sou. Talvez eu devesse entregar ao destino. Entregar á Deus. Só que tudo que eu consigo pensar no momento é: e se essa espera for em vão? E se tudo o que eu sinto não significar nada? Não digo para mim, porque para mim significa. Me pergunto se eu devo falar algo ou se eu devo continuar como estou. O meu medo é me arrepender de não ter feito nada. Mas eu também tenho medo de chegar a me arrepender de ter feito algo. E são sempre as dúvidas que me consomem e me tiram do 'mundo'. Me deixam vagando num mundo no meus pensamentos. E o que irrita, é que ele sempre está lá. O que irrita, é que apesar de tudo, eu sinto a sua falta. Apesar de tudo eu quero que isso acabe. Que não tenha mais nada entre nós.
Como acabar com isso? Deixar pra lá ou continuar esperando? Dúvidas e mais dúvidas. Até quando? Até quando eu vou me deixar levar pelo medo? Ou melhor: me deixar sem reação por causa do medo? O medo não é bom quando nos paralisa, já ouvi dizer. Gostaria de ser uma pessoa destemina. Seria tudo tão mais fácil. Ou não. Mas quem sabe?

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